A acalásia é uma condição que afeta o esôfago, resultando na ausência de movimentos peristálticos, responsáveis por direcionar os alimentos do esfíncter esofágico estreito até o estômago. Nessa condição, também ocorre dificuldade no relaxamento do esfíncter, levando a consideráveis desafios para engolir e, consequentemente, a uma perda de peso devido à ingestão insuficiente de nutrientes.
A causa exata da acalásia ainda não é completamente compreendida, mas os cientistas sugerem que o sistema imunológico pode desempenhar um papel, destruindo os nervos na parede do esôfago. No Brasil, uma causa comum de acalásia é a Doença de Chagas, que pode resultar no megaesôfago. Com o tempo, o esôfago dilata devido à dificuldade na passagem do alimento pelo esfíncter.
Como resultado, tanto os movimentos responsáveis pelo transporte dos alimentos quanto o relaxamento do músculo esfíncter esofágico são comprometidos, impedindo a passagem adequada de alimentos sólidos e líquidos para o estômago.
Dificuldade para engolir (disfagia); Dores e desconforto no peito; Refluxo e regurgitação, especialmente ao deitar-se; Perda de peso.
Opções de Tratamento:
Mastigar bem os alimentos; Fazer refeições de forma tranquila, ingerindo alimentos sólidos e líquidos; Preferir alimentos de fácil digestão; Evitar deitar-se imediatamente após as refeições;
Tomar medicamentos com bastante água para auxiliar nos movimentos de peristalse do esôfago.
Aplicação de injeções de botox no esfíncter esofágico para alívio sintomático (pode durar de 6 meses a 1 ano);
Dilatação pneumática usando um balão dilatador para romper a musculatura do esfíncter e proporcionar alívio;
Miotomia endoscópica, ressecção do músculo do esfíncter esofágico inferior para reduzir a pressão.
Seção de uma parte do esfíncter esofágico inferior para eliminar a obstrução alimentar;
Em casos graves de megaesôfago, remoção do esôfago.
Importante ressaltar que após procedimentos cirúrgicos, o acompanhamento e uso de medicamentos são essenciais para evitar refluxo.
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